Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ENADE 2011



O Enade tem como objetivo avaliar o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O Exame integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), criado em 2004, pela Lei n° 10.861.

Prova - A prova do Enade está marcada para o dia 6 de novembro, com início às 13 horas (horário de Brasília). Os alunos terão quatro horas para responder a 30 questões de conhecimentos específicos de cada área e 10 de conhecimento geral. O conteúdo das provas será divulgado pelo Inep em portarias específicas.

Devem participar do Exame os estudantes ingressantes em 2011 e os concluintes do curso no ano de realização do ENADE, assim como aqueles que tiverem concluído mais de 80% (oitenta por cento) da carga horária mínima do currículo do curso da IES.

Cursos Avaliados - Os cursos avaliados este ano são os de Bacharelado nas áreas de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia; Bacharelados ou Licenciaturas em Biologia, Ciências Sociais, Computação, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática e Química; Licenciaturas em Pedagogia, Educação Física, Artes Visuais e Música e os cursos tecnológicos em Alimentos, Construção de Edifícios, Automação Industrial, Gestão da Produção Industrial, Manutenção Industrial, Processos Químicos, Fabricação Mecânica, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Saneamento Ambiental.

Retrospectiva 2010 Relembre os principais fatos que marcaram o ano



O ano de 2010 trouxe algumas novidades surpreendentes, além velhos conhecidos – tragédias naturais, aquecimento global, tráfico de drogas e violações dos direitos humanos. O certo é que o modo como a história foi escrita, neste ano, irá influenciar nossas vidas nos próximos.

No Brasil, a política foi o grande destaque em 2010. Depois de oito anos, a "era Lula" termina com a eleição de Dilma Rousseff. Inexperiente nas urnas, a ex-ministra da Casa Civil chegou ao Palácio do Planalto amparada pela popularidade recorde do presidente Lula.

Nem mesmo os sucessivos escândalos de corrupção envolvendo o PT abalaram a confiança dos eleitores. A vitória da petista foi um reflexo da estabilidade econômica do país e dos avanços na área social. Em 2011, ela terá que governar com autonomia para resolver problemas deixados pela gestão anterior, sobretudo nas áreas de educação, saúde e infraestrutura.

Para boa parte dos brasileiros, contudo, o ano será lembrado pelo fiasco da seleção brasileira na Copa do Mundo na África do Sul. A teimosia do técnico Dunga custou uma derrota nas quartas de final para o futebol holandês, adiando os sonhos do hexacampeonato para a Copa no Brasil, em 2014.

Fora dos campos, a população teve preocupações bem mais sérias. As chuvas provocaram enchentes e deslizamentos de terras que mataram dezenas de pessoas no Estado do Rio de Janeiro, nos meses de janeiro e abril.


Tráfico
A violência no Rio foi notícia, mais uma vez, na imprensa internacional. Primeiro em julho, com a prisão do goleiro Bruno, astro do Flamengo envolvido na morte da ex-amante Eliza Samúdio.

Depois, entre os dias 25 e 28 de novembro, com a retomada de áreas controladas por facções criminosas no Complexo do Alemão. Agora, o governo tem pela frente o desafio de manter a segurança nos morros, rompendo uma tradição de décadas de descaso político.

A Justiça também foi elogiada pela rápida resposta no caso da morte da menina Isabella Nardoni, 5 anos, ocorrida em março de 2008. O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi condenado em 27 de março por um júri popular, num dos julgamentos mais esperados de 2010.


EUA x China
Nos Estados Unidos, este será provavelmente um ano que o presidente Obama gostaria de esquecer. No meio do mandato, restava pouco da vitória triunfante do primeiro negro na Casa Branca. Os pacotes de estímulo à economia não surtiram efeito e ele ainda perdeu a maioria democrata na Câmara dos Deputados, nas eleições legislativas de novembro.

Porém, uma promessa de campanha foi cumprida: os Estados Unidos começaram a retirar as tropas de combate do Iraque. A guerra, que já dura sete anos, deixou mais de 4 mil soldados mortos e custou bilhões de dólares aos cofres públicos.

Já no final do ano, o ex-hacker Julian Assange roubou a cena, divulgando em seu site, o Wikileaks, 250 mil documentos secretos da diplomacia norte-americana e causando a maior “saia justa” em Washington.

A China, que neste ano ultrapassou o Japão e se tornou a segunda maior economia mundial, foi outra oponente de peso ao Império Americano. Os conflitos ocorreram no campo das finanças, com a “guerra fiscal”, e no ciberespaço, com o ataque de hackers.

Para Pequim, a posição de destaque no mercado veio acompanhada de cobranças em política, meio ambiente e direitos humanos. O recado mais contundente foi a indicação do Prêmio Nobel da Paz para o dissidente Liu Xiaobo. Preso, ele não pode receber a condecoração no dia 10 de dezembro. Foi representado por uma cadeira vazia.

As críticas também foram duras contra o Irã. O governo de Mahmoud Ahmadinejad teve que voltara trás e adiar a condenação da iraniana Sakineh Mohammadie Ashtiani, que seria apedrejada até morte por crime de adultério.


Haiti
2010 ainda emocionou o mundo por duas tragédias na América Latina. Em 12 de janeiro, um dos terremotos mais violentos da história devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, matando 230 mil pessoas. Na sequência, uma epidemia de cólera se espalhou pelo país mais pobre do continente, que não conseguiu se reerguer dos escombros.

Já a segunda tragédia deve um final feliz. O resgate de 33 mineiros presos em uma mina no Chile, em 13 de outubro, foi acompanhado por meios de comunicação de todo o mundo. Eles ficaram 60 dias soterrados a 700 metros de profundidade e se tornaram celebridades internacionais. Para o bem ou para o mal, foi um ano inesquecível.

O mundo ainda está longe de alcançar as metas de redução dos impactos das mudanças climáticas



O mundo ainda está longe de alcançar as metas de redução dos impactos das mudanças climáticas estabelecidas pelas Nações Unidas, e deve se preparar para desastres maiores se o atual cenário não for modificado, alertou um estudo que ressaltou o aumento das emissões de gases de efeito estufa do Brasil.

Durante as negociações da ONU realizadas na Cidade do Panamá, preparatórias para a Cúpula Climática da ONU em Durban, na África do Sul, no fim do ano, o Rastreador de Ação Climática, que pretende fazer um acompanhamento dos esforços dos países para reduzir as emissões de gases-estufa, detectou um abismo entre as metas estabelecidas pelos governos e seus resultados.

Em 2009, na Cúpula do Clima da ONU anterior, em Copenhague, os países concordaram no último minuto em limitar a elevação da temperatura na Terra a 2 graus Celsius com relação aos níveis do período pré-industrial, meta considerada tímida demais para os ambientalistas.

O rastreador calculou que o Brasil terá emissões "significativamente maiores" ao previamente projetado.

Em Copenhague, o País prometeu uma redução entre 36% e 39% das emissões em comparação com o cenário 'business as usual' (com parâmetros inalterados).

No entanto, dados recentes do país indicam que as emissões de dióxido de carbono aumentaram, sobretudo devido ao avanço do desmatamento, destacou o estudo. Segundo números divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente na segunda-feira, a Amazônia perdeu 7.000 km2 de floresta no ano concluído em julho de 2010.

Na China, país que detém o título de maior emissor de dióxido de carbono, as emissões deste gás considerado o responsável pelo aumento da temperatura no planeta estão crescendo mais rápido do que se pensava.

Segundo o estudo, se os níveis atuais forem mantidos, em 2020 as emissões de gases estufa estarão na casa dos 54 milhões de toneladas de dióxido de carbono, o equivalente a entre 10 e 14 milhões de toneladas a mais do que a meta fixada.


ados recentes do país indicam que as emissões de dióxido de carbono aumentaram, sobretudo devido ao avanço do desmatamento, destacou o estudo. Segundo números divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente na segunda-feira, a Amazônia perdeu 7.000 km2 de floresta no ano concluído em julho de 2010.

O planeta está "muito, muito longe" de alcançar o objetivo de 2 graus, alertou Bill Hare, um dos principais autores de um relatório científico das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, elaborado em 2007, e diretor do grupo de pesquisas Climate Analytics, sediado em Postdam (Alemanha).

"Caminhamos para um aquecimento de mais de 3 graus, a menos que haja avanços importantes", disse Hare, assessor do grupo ambientalista Greenpeace, durante entrevista coletiva.

Até mesmo um aumento de dois graus na temperatura global seria problemático, pois o mundo ficaria exposto a incêndios muito mais frequentes e à elevação do nível do mar, destacou.

"Os níveis de aquecimento rumo aos quais estamos avançando podem chegar a provocar facilmente severos danos a ecossistemas vulneráveis de um extremo a outro do planeta", acrescentou.

"A produção e a disponibilidade de alimentos ficariam ameaçadas, particularmente na África, se as práticas agrícolas atuais mudassem rapidamente", explicou.

A China, que superou os Estados Unidos como o principal emissor global, resiste a assinar um tratado internacional vinculante, mas se comprometeu em reduzir entre 40% e 45% a quantidade de carbono produzida por cada ponto do PIB até o final de 2020.

O Rastreador de Ação Climática admitiu que o país está tomando medidas para economizar energia e trocar sua matriz energética com vistas ao uso maior de fontes renováveis, como a eólica.

"Isto é muito positivo", disse Niklas Hoehne, diretor de política energética e climática da consultoria Ecofys.


Em 2009, na Cúpula do Clima da ONU anterior, em Copenhague, os países concordaram no último minuto em limitar a elevação da temperatura na Terra a 2 graus Celsius com relação aos níveis do período pré-industrial, meta considerada tímida demais para os ambientalistas.

Ele reforçou, no entanto, que as emissões chinesas são superiores ao previsto inicialmente em razão do "rápido crescimento econômico" do país.

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama se comprometeu a reduzir as emissões em 17% com relação aos níveis de 2005, mas enfrenta a oposição férrea dos republicanos.

Muitos deles questionam as evidências científicas das mudanças climáticas e afirmam que importantes reduções no uso de petróleo e outros combustíveis fósseis representariam uma nova carga para a já atribulada economia americana.

As negociações no Panamá, iniciadas no sábado passado e que se estendem até a próxima sexta-feira, visam a tirar do ponto morto em que se encontram alguns aspectos chave da próxima conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

O maior entrave está no futuro do Protocolo de Kyoto, que exige dos países desenvolvidos que reduzam suas emissões de dióxido de carbono. As obrigações impostas por este tratado terminam em 2012 e ainda não há um pacto para renová-las.

Os participantes não esperam o anúncio de algum acordo, mas sim estabelecer as bases para a conferência de Durban, que começará em 28 de novembro e é vista como a última oportunidade de se tomar uma decisão com relação ao período pós-Kyoto.