Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Terremotos deslocam a Terra a ponto de mudar o clima?



O terremoto que atingiu o Japão no início do ano foi tão poderoso que deslocou o eixo da Terra em mais de 16,5 cm, segundo pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa. Um deslocamento desses é capaz de alterar o clima do planeta? Segundo Allegra N. LeGrande, do Centro de Pesquisa de Sistemas Climáticas da Universidade Columbia, não – essa alteração é pequena demais para causar problemas climáticos.
Em entrevista ao jornal The New York Times, Allegra afirma que alterações naturais na massa da Terra, na atmosfera e nos oceanos causam mudanças maiores no eixo do planeta todo o ano – cerca de 99 cm. A pesquisadora afirma que somente mudanças maiores no eixo poderiam provocar alterações climáticas. “Trocando em miúdos, as mudanças ligadas a terremotos são muito menores do que as alterações imperceptíveis que acabam ocorrendo todos os anos.”

Qual é a diferença entre ciclone, furacão e tufão?



O devastador ciclone Nargis, que atingiu Mianmar (país do sudeste da Ásia), não é diferente de um tufão ou furacão. Na verdade, trata-se de nomes diferentes para um mesmo fenômeno climático básico.
Os chamados ciclones, tufões e furacões são todos tempestades giratórias violentas que, coletivamente, ganham o nome de ciclones tropicais. Eles se formam sobre águas tropicais quentes e a velocidade do vento no olho do ciclone pode chegar a 120 km por hora.
Os furacões começam no Atlântico, Caribe e noroeste do Pacífico, enquanto tufões formam-se no oeste do Pacífico e no sudeste do Oceano Índico. Se um desses "monstros" se desenvolve em certas partes do Oceano Índico ou em parte do sudoeste do Oceano Pacífico, ele se encaixa em uma das três variações do termo genérico ciclone.
Tufões, furacões e ciclones giram todos na mesma direção, anti-horária, se forem formados no hemisfério norte. As tempestades que giram no sentido horário formam-se no hemisfério sul, apesar de serem extremamente raras na bacia do Atlântico e mais comuns no Oceano Índico e na costa da Austrália, segundo informações do site LiveScience.

Como é escolhido o nome de um furacão?



Enquanto os nomes dados aos furacões atuais - incluindo Earl, Igor e Fiona - podem parecer simples, o sistema de nomeação de furacões tem uma história longa e complicada. Desde o uso de pontos de localização de latitude e longitude para palavras de código militar, o caminho para aperfeiçoar um sistema de nomes de furacões tem sido acidentado - e ainda está em evolução. As informações são do site Little Life's Mysteries.
Originalmente, eram dados aos furacões nomes de santos que foram homenageados no dia em que ocorreu, segundo a National Oceanic and Atmospheric Administration. Por exemplo, o furacão Santa Ana de 1825 se formou em 26 de julho, o dia dedicado à santa.
Se dois furacões se formassem na mesma data, a mais recente tempestade tinha um sufixo incluso em seu nome. Por exemplo, o furacão San Felipe atingiu Porto Rico em 13 de setembro de 1876, e outra tempestade atingiu a área em 13 de setembro de 1928. A tempestade última foi nomeada de San Felipe II.
Mais tarde, as posições de latitude e longitude foram utilizadas no processo de nomeação. No entanto, este método de identificação incômodo era confuso durante a comunicação de rádio e mais sujeito ao erro, de acordo com a NOAA. Os Estados Unidos vetou em 1951 a favor de um sistema de nomeação com base no alfabeto fonético (incluindo nomes como Able, Baker e Charlie), desenvolvido pelos militares.
Este sistema também provou ser muito confuso, por isso, em 1953 , os meteorologistas começaram a usar nomes atribuídos pelo Centro Nacional de Furacões. Inicialmente, todas as nomes de furacões eram do sexo feminino, Com o primeiro furacão "menina" chamada Maria , depois da heroína do 1941 romance de "A Tempestade", de George Rippey Stewart, de acordo com a NOAA.
"Em uma decisão muito acertada, os nomes dos homens foram introduzidos em 1979, e agora estão em rotação com os nomes das mulheres", disse Dennis Feltgen , porta-voz do Centro Nacional de Furacões. Agora, os nomes de furacões são determinados pela Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra. A OMM é responsável por atualizar as listas das seis regiões do mundo.
Para tempestades do Atlântico, o Centro Nacional de Furacões criou seis listas de nomes de furacões que são mantidos e atualizados pela OMM, através de uma comissão de voto internacional. As listas contêm os nomes em Francês, Espanhol, Holandês e Inglês, porque "os furacões afetam outras nações e são controlados pelos serviços públicos e do tempo de muitos países", segundo a NOAA.
As seis listas são mantidas em constante rotação. Por exemplo, a lista de nomes de 2010 será usada novamente em 2016. Porém, se um furacão é especialmente devastador, como o Katrina em 2005, é realizada uma votação para determinar se seria inapropriado usar o nome novamente. Se o nome é retirado da lista, outro nome é selecionado e votado para substituí-lo, diz Feltgen.
Os nomes dos seis listas podem ser bastante originais, em 2010, os furacões Gaston , Otto, Shary e Virginie.

Descubra o que é e como se forma a chuva ácida



A chuva ácida é um fenômeno que surgiu com a crescente industrialização do mundo, em relação direta com a poluição do ar, manifestando-se com maior intensidade e maior abrangência nos países desenvolvidos. Não obstante, tal fenômeno começa a manifestar-se também em pontos isolados, em países como o Brasil.
As emissões de fumaça das usinas termelétricas à base de carvão, das indústrias de celulose, das refinarias, dos veículos automotores, assim como qualquer poluente gasoso lançado na atmosfera, contribuem para a formação de chuva ácida. Compostos de enxofre e nitrogênio são os principais componentes desta chuva, que pode se manifestar tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância.
Um exemplo disto é a mineração de carvão em Criciúma, em Santa Catarina, que é responsável pela chuva acidificada pelo enxofre emanado do carvão depositado, que se mistura às formações de nuvens, em suspensão no ar. Esta chuva quando transportada pelos ventos vai cair, por exemplo, no parque nacional de São Joaquim, também em Santa Catarina, situado a muitos quilômetros de distância.
Nos gases produzidos por fábricas e motores (em especial quando há queima de carvão mineral) são liberados para a atmosfera óxidos de enxofre (SO2) os quais reagem com o vapor da água produzindo ácido sulfúrico (H2SO4), que é diluído na água da chuva e dando origem a chuva ácida, com pH muito ácido.
O pH (índice utilizado para medir acidez : quanto menor mais ácido), medido para a maioria das chuvas ácidas, assume valores inferiores a 4,5 (o pH de uma chuva normal é de 5,0).
Este tipo de chuva, quando freqüente provoca acidificação do solo, prejudicando também plantas e animais, a vida dos rios e florestas. Da mesma forma as edificações presentes na área são afetadas. Um lago que tem seu pH reduzido a 4,5, por doses repetidas de chuva ácida, impossibilita condições de vida para vários organismos. Um pH 2,0, iguala-se ao pH do suco de limão.
O excesso de nitrogênio lançado pela chuva ácida em determinados lagos também pode causar crescimento excessivo de algas, e consequentemente perda de oxigênio, provocando um significativo empobrecimento da vida aquática.
A ingestão de água potável acidificada, por longos períodos, pode causar a doença de Parkinson e de Alzheimer, a hipertensão, problemas renais e , principalmente em crianças, danos ao cérebro. Estima-se que nos E.U.A. a chuva ácida é a terceira maior causa de doenças pulmonares.
Continuando no ritmo atual de poluição do ar, nos próximos 30 anos a chuva ácida causará maiores alterações na química dos solos do que as florestas tropicais poderiam suportar. Este fenômeno pode ser reduzido pela instalação de equipamentos que evitem as emissões gasosas, principalmente de compostos de enxofre e nitrogênio.
No Brasil, a mata atlântica é extremamente afetada pela chuva ácida, uma vez que muitos centros urbanos e industriais se localizam próximos ao litoral. Em Cubatão (São Paulo) vários programas de reflorestamento têm acontecido nos últimos anos, a fim de proteger as encostas cuja vegetação foi destruída.

Qual é o vulcão mais ativo do mundo?



Nos últimos anos, o mundo viu - e ainda vê - vulcões entrarem em erupção contínua e assustarem moradores dos arredores e até mais distantes, como no caso do vulcão islandês Eyjafjallajoekul, cuja fumaça chegou a afetar o tráfego aéreo na Europa. Mas a grande maioria entrou em atividade apenas por certo período. Qual seria, então, o que há mais tempo está ativo?
Desde o dia 26 de outubro de 2010, o vulcão Merapi, na Indonésia, entrou em erupção 10 vezes, matando dezenas de pessoas. Mas esse número de dias não chega nem próximo ao recordista atual. Segundo o site Life's Little Mysteries, o vulcão Yasur, localizada na ilha de Tanna, em Vanuatu, está em erupção constante há 111 anos. Exatamente, mais de um século em atividade.
Durante estes 111 anos, os intervalos entre erupções são curtos, muitas vezes variando apenas entre 3 e 4 minutos. Porém, por mais que o número de erupções possa sugerir gigantescos danos à região, a maioria delas é classificada como erupções leves.
O vulcão Yasur possui 361 m de altura e sua cratera é de 400 m de diâmetro. A mais recente erupção ocorreu em maio, quando uma nuvem de fumaça saiu do vulcão e chegou a 1.828 m de altura, espalhando-se por aproximadamente 340 km.

Qual foi o maior terremoto da história do Brasil?



Um mito que existe no Brasil é o de que não há terremotos no País. Os tremores, na verdade, existem, mas em geral são muito pequenos e não geram danos. Segundo o professor George Sand, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), somente dois terremotos no território nacional passaram de 6 graus na escala Richter: em Porto dos Gaúchos (MT), com 6.2 graus, e em Vitória (ES), com 6.1, ambos em 1955.De acordo com o professor, o maior tremor da história do Brasil foi registrado apenas por pesquisadores do exterior, já que registros sismológicos praticamente não existiam no País. Como o terremoto ocorreu em uma região pouco habitada, não ocasionou mortes nem danos materiais. Em Vitória, o tremor causou espanto e medo, mas ninguém morreu na ocasião e os danos materiais foram pequenos - o epicentro foi no mar, a 300 km da costa. "Os prédios só balançaram", explica o pesquisador.
De acordo com Sand, existem pequenas falhas geológicas no território brasileiro e elas se movem apenas poucos milímetros, mas esses movimentos são suficientes para gerar os terremotos sentidos na superfície. O professor explica que, como os brasileiros não são acostumados a esse fenômeno, um tremor de magnitude 4 na escala Richter já espanta quem senti-lo. Sand afirma ainda que algumas regiões no Brasil registram mais terremotos: os Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte e a região de Estrela do Norte, em Goiás. Mas ele explica que os fenômenos, nesses locais, costumam ter apenas de 3 a 4 graus de magnitude.

Existe a possibilidade de um tsunami atingir o Brasil?



O Japão seguidamente é citado como exemplo de país preparado para enfrentar uma tragédia natural. Mas mesmo todo o esforço da nação oriental não foi capaz de impedir a destruição causada pelo tsunami do dia 11 de março. Mas e no Brasil? Existe a possibilidade de nosso País ser atingido por uma dessas ondas gigantes?
Um estudo da Universidade College London, do Reino Unido, divulgado em 2005 indica que um vulcão nas ilhas Canárias poderia causar um desmoronamento que, por sua vez, geraria um tsunami de 9 m no oceano Atlântico.
Por outro lado, o professor George Sand, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), afirma que esse tsunami, ao chegar no Brasil, já se tornaria uma pequena onda, com apenas alguns centímetros de altura. Sand lembra que o tsunami gerado pelo terremoto no Japão, apesar da destruição causada no país oriental, ao chegar em outras regiões, principalmente no continente americano, mal foi percebido.
Outro dado diminui a preocupação de uma onda gigante gerar destruição no Brasil: a pesquisa indica que esse possível tsunami causado pelo desmoronamento nas Ilhas Canárias poderia levar até 10 mil anos para ocorrer. Sand afirma também que nunca foi registrado um tsunami no Brasil.
O professor explica ainda que as características das placas tectônicas sul-americana e africana, que se encontram no Atlântico, não geram tsunamis, já que estão se afastando uma da outra. As ondas gigantes surgem quando uma placa passa por cima da outra.

O Brasil já sofreu um grande acidente radioativo?





O risco de um acidente nuclear no Japão trouxe à tona o medo de que outras catástrofes se repitam. O desastre na usina de Chernobyl (Ucrânia), em 1986, é um dos exemplo mais comum nesse momento. E no Brasil? Já sofremos um grande acidente deste tipo?

Seguindo a escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que divide os acidentes em nuclear (quando envolve uma usina ou instalação) e radioativo (quando envolve apenas material radiológico), o Brasil teve o pior caso do planeta na segunda classificação: o do césio 137, em 1987, em Goiânia.
Laércio Vinhas, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear do Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen), que ajudou a elaborar a escala, explica que os acidentes nucleares são potencialmente mais perigosos, já que envolvem mais material radioativo. Nessa classificação, o pior caso até hoje é o de Chernobyl, que chegou ao grau sete.
No caso dos acidentes radioativos, o que ocorreu em Goiânia é o pior já registrado, com grau cinco. Ambas as escalas vão até sete.
Como ocorreu o acidenteEm 1985, o prédio do Instituto Goiano de Radiologia, que era emprestado da Santa Casa, foi abandonado com muitos equipamentos. Lá, três homens - Kardec Sebastião dos Santos, Wagner Mota Pereira e Roberto Santos Alves - encontraram uma máquina de radioterapia. Eles levaram o equipamento e tinham intenção de vender o material como ferro-velho. Eles desmontaram parcialmente a máquina e a levaram para o ferro-velho de Devair Alves Ferreira, onde o equipamento foi desmontado de vez a golpes de marreta. Dentro havia uma bomba com 100 g de césio 137. Dias depois, o dono do local viu um brilho azul que vinha de uma cápsula de aço e levou o objeto para casa. Parentes, vizinhos e amigos visitaram para olhar o material e Devair e a mulher já apresentavam cefaleia e vômito, sintomas iniciais de contaminação. O pó foi distribuído para o irmão de Devair e outras pessoas tiveram contato com o material. Ao notar que as pessoas próximas também estavam ficando doentes, a mulher levou um saco com o césio para a Vigilância Sanitária de Goiânia e disse que aquilo estava "matando" sua gente. Um físico foi chamado para verificar o caso e, na primeira vez que usou o equipamento para medir a radiação, achou que o aparelho estivesse quebrado, já que a máquina havia dado um índice muito alto. O físico ainda teve que impedir que bombeiros, chamados pela vigilância sanitária, jogassem o material em um rio. A Cnen foi chamada e teve que usar um estádio para examinar as centenas de pessoas que estavam com suspeita de contaminação. A rua do ferro-velho e as casas foram interditas. Pelo menos quatro pessoas morreram por causa da contaminação: Maria Gabriela Ferreira, 29 anos, Leide das Neves Ferreira, 6 anos - respectivamente a mulher e a sobrinha de Devair -, Israel Batista dos Santos, 22 anos, e Admilson Alves Souza - ambos funcionários do ferro-velho. Centenas foram contaminados pelo césio 137 e as mortes causadas pelas doenças decorrentes da contaminação seriam de dezenas de pessoas nos mais de 20 anos após o acidente.

Itamar Franco e o Plano Real


O político responsável pelo Plano Real e pela volta do Fusca. É assim que o ex-presidente e senador de Minas Gerais Itamar Franco, morto no dia 2 de julho deste ano, deverá ser lembrado no vestibular. O plano político-econômico que conseguiu controlar a superinflação dos anos 1980 e 1990 e uma medida que estimulou a indústria automobilística a fabricar carros populares são,  fatos mais marcantes da trajetória de Itamar.

Mesmo que os créditos pela formatação do Plano Real recaiam também sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ministro da fazenda de Itamar, o fato do plano ter sido implantado durante a sua presidência não escapará às provas. "Depois de sucessivas tentativas de conter a inflação como o Plano Cruzado e o Plano Collor, realizados durante os governos de José Sarney e de Fernando Collor de Mello, respectivamente, Itamar chama para ministro da Fazenda o então senador Fernando Henrique Cardoso, criador do Real e que deu estabilidade ao País".  Lançado em 1993, o plano baseava-se no equilíbrio das contas públicas, criação da Unidade Real de Valor (URV), e uma nova moeda, o Real, em vigor até os dias de hoje. 

A indústria de bens duráveis também sofreu um fomento grande durante a presidência de Itamar. O incentivo pode ser usado como cenário para uma questão sobre o desenvolvimento do setor no País. "Itamar Franco foi o responsável pela volta do velho Fusca, alegando que todos os brasileiros teriam direito a um carro. Apesar de ter fracassado, a ideia serviu para a indústria automobilística nacional investir em uma nova geração de carros populares". 

Sua chegada à presidência, cargo que assumiu após o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, é uma grande candidata a figurar entre as questões. O plebiscito para escolher o regime institucional do País, realizado um ano depois, ainda no governo Itamar, também pode aparecer nas provas. Na oportunidade, a população preferiu manter o sistema presidencialista, derrotando as propostas do parlamentarismo e da monarquia.

Queda de temperatura e neve no Sul podem ser questões de prova


Frio no Sul do país, temperaturas amenas no Centro, chuvas abundantes no Norte. Assim é o Brasil, que abriga sete diferentes tipos de clima em seu território. Com o registro de neve neste início de inverno, as diferenças climáticas do país têm grande possibilidade de pontuar as provas de geografia dos vestibulares do país.

A distância latitudinal do Brasil - que é a distância em graus, em direção ao norte ou ao sul do Equador a um lugar qualquer da superfície terrestre - é a principal responsável pelas diferenças climáticas no território nacional. 

“A temperatura diminui com o aumento da latitude. Quanto mais nos afastamos da linha do Equador, em direção aos polos, menor será a incidência dos raios solares”. Dentre os demais elementos que influenciam a formação de diferentes climas, estão a altitude, as massas de ar, a disposição do relevo e da vegetação, as correntes marítimas e a proximidade das cidades com o litoral. 

A influência do homem no clima também é uma questão que pode cair nas provas. Mas é preciso entender as diferenças entre mudanças climáticas naturais e aquelas provocadas pela ação humana. “Várias regiões da Terra por séculos e séculos passaram por mudanças climáticas. Se as mudanças que ocorreram no tempo durante o ano naquele determinado lugar se repetirem por pelo menos 30 anos consecutivos, daí diremos que o clima mudou”. As provas podem cobrar as alterações climáticas ocorridas nas últimas décadas e tentar apontar aí qual é a verdadeira participação do homem nessas mudanças. 

Conheça os climas do Brasil e suas características: 

Equatorial Úmido - temperaturas elevadas durante quase todo o ano, com média térmica acima dos 24ºC. Com chuvas abundantes no ano inteiro e índices pluviométricos acima de 2.500mm anuais. É o clima predominante na Região Amazônica. Exemplo: Manaus (AM) 

Equatorial Semi-úmido - temperaturas elevadas durante quase todo o ano, com média térmica acima dos 24ºC. Com chuvas o ano todo. É o clima encontrado na região norte. Exemplo: Machado (RR).

Tropical Semi-úmido - temperaturas elevadas durante o ano. Possui duas estações bem definidas, com índice pluviométrico em torno de 1.500mm anuais e chuvas concentradas no verão. O inverno é caracterizado pela seca. É o clima predominante no Brasil: abrange grande parte do Centro-Oeste, parte do Nordeste e faixas do Sudeste e Norte. Exemplo: Goiânia (GO) 

Tropical Úmido - (Tropical Atlântico) – clima característico do litoral sudeste e nordeste do Brasil. Apresenta elevadas temperaturas durante o ano com pluviosidade média anual acima de 1.500mm e chuvas concentradas no inverno. Exemplo: Salvador (BA). 

Tropical de Altitude - clima predominante nas áreas de maior altitude do sudeste brasileiro, ocasionando temperaturas amenas com médias térmicas em torno de 20ºC. Possui duas estações bem definidas, verão chuvoso e inverno seco com influência das massas de ar frias, vindas do Oceano Atlântico. Exemplo: Ouro Preto (MG). 

Semi-árido - clima quente com médias térmicas elevadas e baixo índice pluviométrico inferior a 800mm anuais, concentradas no inverno. Clima que caracteriza o interior nordestino. Exemplo: Juazeiro (BA). 

Subtropical - possui as quatro estações do ano bem definidas, com temperatura média em torno de 18ºC e chuvas bem distribuídas durante o ano sendo mais abundantes no verão. Este clima registra as maiores amplitudes térmicas do país e abrange a Região Sul. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida. Exemplo: Blumenau (SC).

Erupção de vulcão chileno




Os aviões não decolaram, mas o assunto deve aterrissar nas provas de vestibular de todo o País. O vulcão chileno Puyehue, que provocou o cancelamento de voos em diversos países da América do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia, pode inspirar perguntas sobre a estrutura geológica da Terra.

Os detalhes da erupção do Puyehue não devem ser cobrados, mas servirão como pano de fundo para questões sobre a movimentação das placas tectônicas. "As provas podem perguntar o motivo de ter atividade vulcânica em certas áreas e em outras não, ou mesmo sobre tremores de terra". O motivo, é a interação das placas tectônicas, que recobrem o planeta. Quando ocorre alguma instabilidade, o magma rompe a superfície e traz prejuízos para os países. 

"É importante conhecer as áreas com mais ocorrência de vulcões, como o Círculo do Fogo no Pacífico, que engloba o Japão, vai até os Estados Unidos e desce pela Cordilheira dos Andes". Perguntas sobre a relação do Brasil com eventos geológicos semelhantes também têm grande chance de aparecer. Saber a razão pela qual o Brasil não possui vulcões nem abalos sísmicos, salvo raras exceções, é fundamental. "O Brasil não tem porque estamos longe das bordas da placa tectônica Sul Americana, o que nos protege também dos terremotos constantes". 

Os vulcões têm estágios. É por isso que, aparentemente sem motivo, um vulcão antes adormecido pode entrar em erupção. "Tudo depende da movimentação da crosta terrestre, que tem sempre o magma abaixo fazendo pressão. Não tem como prever quando isso vai acontecer"

Energia Nuclear




O anúncio feito pela Alemanha de que até 2022 a potência vai abrir mão da atividade nuclear, confirmada após o acidente na usina japonesa de Fukushima, é tema certo nos próximos vestibulares. As desconfianças com a energia nuclear após o tsunami que atingiu o Japão vão influenciar nas provas. 

"O acidente no Japão e a consequente reflexão sobre os riscos de usinas nucleares levam a pensar em fontes alternativas. A partir daí, a conversão de energia térmica, eólica e outras em elétrica é uma abordagem interessante. Poderíamos pensar na primeira e segunda leis da termodinâmica e conservação da energia mecânica".
Já nas questões de geografia, pode ser abordado os altos e baixos vividos pela energia atômica. "Os choques do petróleo (1973 e 1979) levaram a uma aposta de que essa seria a energia que conduziria a Revolução Técnico-Científica. No entanto, com os acidentes dos anos 1980 (Three Mile Island e Chernobyl) e o fortalecimento do movimento ecológico, as atividades nucleares passaram a ser vistas com mais ceticismo. Ao longo da década de 1990 e do início do século 21, essa energia voltou a ser uma boa opção". 

A relação histórica entre Brasil e Alemanha igualmente merece atenção. "Nos anos 1970, o governo Geisel usou a crise do petróleo como pretexto para iniciar o projeto atômico brasileiro, com tecnologia fornecida pela Alemanha", diz, referindo-se ao Acordo Nuclear Brasil - Alemanha, firmado em 1975. A iniciativa energética, com intenções bélicas mascaradas, resultou na inauguração de Angra 1 alguns anos depois. 

Na produção de textos, os temas propostos deverão ir pelo mesmo caminho. As relações internacionais e históricas entre Brasil e Alemanha podem ser abordadas no teste de redação, principalmente após o anúncio do governo alemão de reavaliar a já prometida fiança bilionária para a construção de Angra 3. "Além disso, reflexões acerca do futuro do planeta, geração de energia sustentável - vantagens e desvantagens da usina nuclear, lixo atômico, crescimento sustentável - são seguramente possíveis temas".

Copa do Mundo no Brasil




A Copa do Mundo de futebol no Brasil será apenas em 2014, mas já se fala muito sobre a construção dos estádios, a escolha das cidades-sedes e também sobre os investimentos do governo em áreas de infraestrutura. E, como todo tema da atualidade, ele pode estar em várias questões dos vestibulares, nas provas de geografia, história e até redação. As provas podem abordar opiniões positivas e negativas sobre a realização do evento no País. 

Em geografia, podem aparecer temas como a precariedade da infraestrutura do Brasil, como o transporte público, os aeroportos e também as rodovias. Uma abordagem positiva pode ser de como as obras construídas para a Copa podem contribuir para o crescimento do Brasil e divulgá-lo no exterior. Já em história, pode-se relacionar como os eventos esportivos foram usados anteriormente para exaltar o nacionalismo. Isso aconteceu na década de 1970, quando a seleção brasileira foi tricampeã no México, diante da Itália, e o ufanismo foi exaltado pelo governo militar do então presidente Emílio Garrastazu Médici. 

A redação também deve pedir uma análise positiva ou negativa do evento no País. Um dos assuntos que podem ser abordados na redação é o contraste entre os investimentos realizados pelo governo em reformas e na construção de estádios com a pobreza no Brasil.

Morte de Bin Laden




O assunto invadiu os principais jornais e programas televisivos do mundo, e agora os desdobramentos da morte de Osama Bin Laden, liderança da organização terrorista Al-Qaeda, também deve aparecer nos vestibulares do País. O assunto pode ser questionado nas provas de história, geografia e até como tema de redação. Atrelado a isso, os dez anos dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos amplia as chances de assuntos como terrorismo, Al-Qaeda e política americana serem questionados nos provões. 

A probabilidade de Osama virar tema de redação é grande, porém nunca com foco em sua morte. "As bancas pegam a factualidade e a transformam em temas subjetivos. Assim, a morte do famoso terrorista não poderia ser um tema, mas seus desdobramentos sim",  destacando questões como o medo dos americanos e europeus, as restrições às liberdades individuais e a guerra sem um inimigo claro. 

O mesmo raciocínio pode ser usado para as questões de história e geopolítica.  Conteúdos como a prisão de Guantánamo, a história da Al-Qaeda e o que o grupo representa nas relações mundiais, a Guerra do Golfo, as diferentes etnias dos muçulmanos, a guerra entre Israel e Paquistão, a liberdade religiosa, a xenofobia nos Estados Unidos, a Guerra ao Terror e principalmente, o fim das ditaduras nos mundos muçulmanos. "A dica é revisar conteúdos de história e geografia que estejam relacionados com o mundo árabe e também com a política americana".

Primeira mulher presidente do Brasil


A primeira mulher a ocupar a presidência da República no Brasil, Dilma Rousseff, pode ser tema dos vestibulares neste ano. Provas de geografia, história e até a redação podem abordar a questão dos direitos da mulher, da participação de Dilma como militante contra a ditadura militar e até com projetos do governo. 

Podem aparecer aspectos relacionados a projetos de governo. "A continuidade de algumas propostas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a erradicação da pobreza, podem ser abordados". Já em história,  pode ser feita uma comparação entre o período colonial e a época atual, onde as mulheres seguem com algumas dificuldades, como inserção no mercado de trabalho e em cargos de chefia e aparecerem questões ligadas à militância política da presidente no período militar. 

Na redação, o tema deve ser a questão da mulher na sociedade brasileira. Um dos pontos que podem ser abordados na redação é como a primeira presidente mulher do País pode contribuir para melhorar a questão feminina na sociedade brasileira. Também podem surgir temas que falem sobre a participação dela na guerrilha à época da ditadura.

Conflitos nos países árabes


Manifestantes lotaram a praça Tahrir, na capital do Egito, para protestar contra Hosni Mubarak. Foto: Getty Images
                               Manifestantes lotaram a praça Tahrir, na capital do Egito, para protestar contra Hosni Mubarak
Foto: Getty Images
O efeito dominó que o vendedor de frutas Mohamed Bouazizi causou no Oriente Médio quando ateou fogo a si mesmo na Tunísia, em dezembro de 2010, ainda reverbera no mundo. A revolta que esse fato causou no país atingiu as populações vizinhas e impulsionou uma crise na região. De acordo com o Márcio dos Anjos, professor de história da unidade Lafaiete do pré-vestibular SEB COC de Ribeirão Preto (SP), essa e outras questões sobre o Oriente Médio devem aparecer nos próximos vestibulares. Por isso, os estudantes precisam estar atentos aos desdobramentos dos conflitos.
Mohamed Bouazizi havia perdido sua permissão de trabalho, que foi confiscada pela polícia no mercado local da cidade de Sidi Bouzid. Isso o levou a um ato de desespero. A autoflagelação resultou em revoltas no país, uma luta contra o desemprego e o governo ditatorial de Zine El Abidine Ben Ali, então no poder desde 1987. A crise na Tunísia alertou as populações vizinhas que também sofrem com políticas pouco inclusivas. A revolta chegou em diferentes graus nas nações do Oriente Médio, especialmente no norte da África, e já resultou na queda do tunisiano Ben Ali e de Hosni Mubarak, no Egito.
A Líbia enfrenta uma guerra civil desde fevereiro devido a protestos contra o governo do coronel Muamar Kadhafi, na Síria manifestantes pedem o fim do regime de Bashar al-Assad, e no Iêmen o ditador Ali Abdullah Saleh estuda deixar o governo por causa de pressões sociais.

Terror na Noruega levanta debate sobre extremismo e religião


O atentado duplo na Noruega matou ao menos 77 pessoas no dia 22 de julho. Foto: Reuters
O atentado duplo na Noruega matou ao menos 77 pessoas no dia 22 de julho
Foto: Reuters
Os atentados na Noruega levantaram debates sobre extremismo, imigração e religião que devem aparecer nos próximos vestibulares. A violência promovida por Anders Behring Breivik, autor confesso de matar ao menos 77 pessoas em um duplo ataque no dia 22 de julho, será gancho para questões sobre geopolítica, conhecimentos gerais e até de geografia física.
"O terrorismo sempre é abordado nos vestibulares, principalmente a partir do 11 de setembro de 2011". A definição dos ataques é um dos temas que podem ser explorados. Foi terrorismo ou um ato isolado de violência? A explosão na zona de edifícios governamentais da capital norueguesa, Oslo, e o tiroteio ocorrido poucas horas depois na ilha de Utoya foram ações terroristas, mesmo que não tenham sido realizados por militantes normalmente associados a atos de violência em nome de uma causa, como extremistas islâmicos e grupos que buscam independência do seu país de origem.
Outro tema esperado nas provas é o crescimento da xenofobia e do racismo na Europa. "O neonazismo e a extrema direita estão se instalando principalmente na Europa Ocidental". Associações com o neonazismo podem ser feitas especialmente em relação às situações de discriminação do estrangeiro: "os alunos devem estudar as questões que dizem respeito à imigração para a Europa, em especial dos países da África”.
Os vestibulandos devem estar preparados também para responder a perguntas sobre o clima, posição territorial e vegetação da Noruega. A economia e perfil social do país é outro tema aguardado . A Noruega, por exemplo, é líder do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ranking social e econômico elaborado anualmente pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Um alerta: cuidado com a imagem de país neutro que a Noruega passa ao resto do mundo, principalmente por ser a responsável pela escolha do ganhador do Nobel da Paz, o único dos prêmios Nobel que não é entregue em Estocolmo, na Suécia. "É uma aparente contradição, mas na realidade, nenhum país é neutro, pois possui interesses que vão de encontro aos de outros". É preciso ter em mente que os territórios são atores do cenário internacional e mesmo possuem conflitos internos e que, por isso, viram alvo de atentados.

Inep vai mudar divulgação do Enem por escola para evitar ranking



A presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, disse nesta quinta-feira (18) que o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por escola será divulgado de forma proporcional aos alunos participantes de cada unidade. Com isso, o órgão quer evitar o rankeamento das escolas. No entanto, Malvina não deu detalhes de como será a divulgação, prevista para setembro.
Segundo a presidente do Inep, o novo modelo foi acertado com o ministro Fernando Haddad.
Ela também afirmou que que o corpo de fiscais de prova do Enem 2011 será formado pelo banco de aplicadores das universidades e institutos federais. Até o ano passado, a contratação
dos profissionais ficava a cargo do consórcio aplicador.
A ideia é evitar problemas, como o de gente entrando com celulares nas salas de exame –inclusive, um repórter de um jornal de Pernambuco, vazou, pelo telefone, o tema da redação. “A capacitação de profissionais será intensificada”, afirmou Malvina. Além disso, disse a presidente do Inep, o Inmetro vai certificar cada etapa da produção da prova, em especial a impressão. A gráfica responsável pelo Enem já começou a imprimir os exames.
Respostas
Malvina afirmou que os alunos terão acesso às respostas que deram no exame, tanto na prova
objetiva, quanto na redação. A princípio, afirmou, o estudante deverá entrar com login e senha
no sistema do Inep para ter acesso à correção. No entanto, não haverá possibilidade de recurso, caso o candidato não fique satisfeito com a nota. Um acordo com o Ministério Público também reduziu a discrepância necessária para uma terceira correção da redação: até o ano passado, era preciso a diferença entre as notas dadas por dois corretores fosse 500 para que o exame fosse verificado novamente. Neste ano, o mínimo caiu para 300 pontos.

TCU
Na noite de quarta-feira (18), o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou que o Inep suspendesse os pagamentos à Fundação Universidade de Brasília, que faz parte do consórcio que aplica o Enem. O motivo, segundo o ministro José Jorge, foi o fato de o preço do contrato, sem licitação, ter triplicado em relação ao anterior. Questionada sobre o caso, Malvina Tuttman disse que o Inep ainda não recebeu oficialmente nenhum comunicado do TCU e que ficou sabendo do caso “pela imprensa”. Apesar disso, ela afirmou que o aumento no valor “tem a ver com as melhorias no processo” e que esse valor pode ser usado em outras edições.

Prova de 2011
As provas do Enem deste ano acontecem nos dias 22 e 23 de outubro em quase 1,6 mil municípios, a partir das 13h (horário de Brasília). Dos 6,2 milhões que fizeram inscrição, 5,4 milhões pagaram a taxa e estão habilitados par ao exame. O cartão de confirmação será enviado, pelos Correios, para o endereço indicado no momento da inscrição. Esse cartão deve conter: número de inscrição, data, hora e local onde serão realizadas as provas, a indicação dos atendimentos diferenciados ou específicos, opção de língua estrangeira e da solicitação de certificação.
O exame será composto por quatro provas objetivas e uma redação. Cada prova terá 45
questões de múltipla escolha No primeiro dia, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. O estudante terá 4h30 para realizar a prova No segundo dia, acontecem as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias. O estudante terá 5h30 para realizar a prova.

Para que serve
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma avaliação do ensino médio aplicada pelo MEC (Ministério da Educação). As notas do exame também são utilizadas para ingresso no  ensino superior, principalmente por meio do Prouni (Programa Universidade Para Todos), para
instituições particulares, e do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), para universidades públicas
Segundo o edital do Enem 2011, as informações obtidas a partir dos resultados do Enem serão
utilizadas para:
- Compor a avaliação de medição da qualidade do ensino médio no país;
- A implementação de políticas públicas;
- A criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do Ensino Médio;
- O desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira, entre outro
- O estabelecimento de critérios de acesso do participante a programas governamentais;
- A constituição de parâmetros para a autoavaliação do participante, com vistas à continuidade  de sua formação e à sua inserção no mercado de trabalho.

No dia da prova
Os portões dos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h, de acordo com o horário oficial de Brasília-DF. Não será permitida a entrada de candidatos após o fechamento dos portões, por isso... CHEGUE CEDO. O edital recomenda que os candidatos cheguem às 12h nos locais de prova. Haverá um marcador de tempo em cada sala. A prova deverá ser respondida somente com caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. Assim que pegar a prova, verifique se ela contém a quantidade de questões indicadas no cartão-resposta e se apresenta qualquer defeito gráfico que impossibilite a resposta às questões. E não esqueça de MARCAR A COR DO CADERNO DE PROVA.
Outras recomendações são:
* Desligar o telefone celular e qualquer equipamento eletrônico ao entrar na sala de prova.
* Não usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros e quaisquer dispositivos eletrônicos, tais como: máquinas calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, smartphones, tablet, ipod®, gravador, pendrive, mp3 ou similar, relógio, ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens
* Guardar, antes do início das provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador,
telefone celular desligado, outros equipamentos eletrônicos desligados e objetos já citados no
intem anterior
* Manter a embalagem porta-objeto, lacrada e identificada, embaixo da carteira.

O estudante só poderá sair com o caderno de questões faltando 30 minutos para o término das provas. A previsão é que o gabarito seja divulgado em até três dias úteis após a realização das últimas provas. Não há previsão para divulgação do resultado final.A previsão do MEC (Ministério da Educação) é que haja dois exames a partir do ano que vem - o primeiro deles já está marcado para os dias 28 e 29 de abril. O órgão ainda discute a segunda data, já que haverá eleições municipais no mês em que a prova é tradicionalmente aplicada (outubro). Além de selecionar para vagas em universidades federais por meio do Sisu (Sistema de Seleção
Unificada), o Enem é pré-requisito para quem quiser uma bolsa do Prouni (Programa  Universidade para Todos). O exame também é obrigatório para quem vai solicitar o Fies (Financiamento Estudantil)


As pérolas do ENEM 2009:



O tema da redação desse ano foi “O indivíduo frente à ética nacional” e como não podia ter sido diferente, escolhemos os melhores deslizes para vocês rirem da desgraça alheia.
As pérolas do ENEM 2009:

1) “Falta políticos honestos e humanistas.”
2) “O Senado, habitat dos políticos, está corrupto.”
3) “O brasileiro é um ser fundamental para a nação brasileira.”
4) “Nosso país é desértico de ética.”
5) “A ética precisa ser adquirida e consumida.” (Quero saber qual loja vende isso!)
6) “Eu acho que vieram os extraterrestres e abduziram a ética nacional.!” (O problema já está em âmbito universal)
7) “Juntos unidos de mãos dadas faremos um país mais honesto.” (Somente nós conosco junto a nós mesmos conseguiremos)
8.) “É vergonhoso ver o dinheiro enfiado em certas partes dos senadores.” (A coisa tá virando pornografia)
9) “O problema é a conjuntiva corrupta.”
10) “Os políticos são pessoas agravantes.”
11) “Os políticos estão cada dia mais imaculando a imagem do país.”
12) “A cidadania brasileira não aguenta mais tanta corrupção.”
13) “Eles fazem conlunhos e conxavos enganjados em roubar.”
14) “Eles roubão e negão o que estam fazendo.”
15) “Temos que construir uma nação cujo seja honesta e sua ética imortalizada.” (Com essa, vamos colocar a ética na ABL)
16) “Nós brasileiro temos que ter nossas opinações.”
17) “Temos que aclamar nossos direitos frente à corrupção.”
18) “Ocorrem-se casos em que a pessoa volta-se para o consumismo e o ironismo.”
19) “Não adianta da moral psicológica pros políticos que eles não saber o que isso significa.” (eu também não sei!)
20) “A compostura corrupta toma conta de nosso país.”
21) “Os políticos vai e fica sempre roubando.”
22) “Por medo de represalha todos perdem o interece pela corrupição.”
23) “Eles penca só emciproprio.”
24) “O povo quer coisas simples, sem muita luxúria.”
25) “Todos tem que ser julgados pelos crimes acometidos.”
26) “A justiça não deveria absorver os corruptos.”
27) “O Brasil é o país das fraldes e faucatruas.”
28) “O Brasil vive uma falta de desonestidade.”
29) “Só políticos ingoistas e inganadores.”
30) “O anti-etismo é normal.”
31) “Eles tinham que propunhar leis.”
32) “O brasileiro tira o dinheiro do seu próprio bolso para pagar os impostos” (ainda bem que não é do meu bolso)
33) “Colocam o dinheiro desviado no seu próprio bolso” (pena que não é no meu!)
34) “Existe um desinteresse populacional por causa da desobservância da ética da corrupção” (não sabia que a corrupção tem ética)
35) “Os corruptos desonestos…” (existe algum corrupto honesto?)
36) “O que mais falta no Brasil é a falta de ética.”
37) “A corrupção tinha que ter uma pena mais vitoriosa.”
38) “Um problema é a corrupção na qual apostamos todas nossas fichas.”
39) “Políticos que degrinem a imagem do país.”
40) “É hora dos brasileiros se revolucionarem.”
41) “Temos que fazer revigorar a lei que diz que quem roba tem que pagar para o robado.”
42) “Somos obrigados a viver de forma fantasiada” (Esse é carnavalesco)
43) “Vivemos em um país de corrupção e impunição.”
44) “A corrupção no Brasil começou com o tráfego negreiro.”
45) “Temos que acabar com a passionalidade e nos mexer-mos.”
46) “Como vimos na operação Seteagrarra,,”,
47) “Eles roubam as pessoas inadequadas” (e tem gente adequada para ser roubada?)
48) “Então eles cometem atos flatulentos” (o cheiro no Senado deve ser um horror)
49) “Esquemas fraudulosos…”
50) “Os caras não ta nem ai…”
51) “Temos que sermos capazes de escolhermos.”
52) “Políticos não vão presos, vão para um espar.”
53) “Falando de cidadania humana…” (e não de cidadania animal ou vegetal, que fique claro isso!)
54) “Gastam o dinheiro do povo em superfalos” (olha a pornografia de novo)
55) “Tem que melhorar o desemprego.”
56) “São corrupitos se étca” (ops! O “i” escorregou!)
57) “Eles negão de pés juntos que não são corruptos” (Estão se assumindo)
58) “Vamos honrar o sangue que corre em nossas aveias.”
59) “Políticos mais entusiasmados roubam o dinheiro da educação e da saúde.”
60) “Leis não são compridas” (são curtas, é por isso que não funcionam)
61) “É necessário uma mutação na classe política.”
62) “Na ditadura não pudinhamos se manifestar.”
63) “Na época da eleição os candidatos ficam vistosos e argumentativos.”
64) “Somos roubados por pessoas não qualificadas para esse fim” (Será que existe cursinho para qualificar ladrões?)
65) “O Brasil está devidamente errado.”
66) “Abusam do poder que lhes foi concebido.”
67) “A gente liga a TV e vemos os políticos só envolvidos em pitssas.”
68) “Estamos sendo roubados por pessoas políticas escolhidas para
este propósito.”
69) “Os políticos compram nossos votos e não cumprem o que prometeram” (isso é um caso para o PROCON)
70) “O Brasil ta mudando: antes tudo acabava em pizza, agora acaba em panetone. É por isso que tem tanto gordo no Senado.”
71) “Está na hora de usar a cabeça, as mãos, os pés e respectivos substitutivos para sermos cidadãos de bens na ética nacional.”
72) “Vemos políticos roubando o dinheiro que era pra ser gasto na saúde, na educação, e no aumento da violência nas grandes capitais.”
73) “A plausível autoridade e responsabilidade dos políticos é incondicionalmente atrelada às possibilidades possíveis, plausíveis e passíveis de corrupção que o povo digere sentados no sofá.”
74) “A ética termina onde começa a roupa íntima dos políticos.”
75) “Somos cúmplices suceptível à corrupção de políticos intimistas com cinismos intrínsecos à sociedade capitalista.”
76) “Discorro sobre o tempo de Cabral, quando desgregados foram deixados aqui e a corrupção começou. Se tivessem deichado só os padres hoje o Brasil era melhor.”
77) “A violência no trânsito é causada por parlamentares.”
78) “Os brasileiros são tudo despeitado se tivessem no senado tavam robando também.”
79) “Uma media a ser tomada é a devolução do caráter das pessoas” (quem roubou o caráter?)
80) “A falta de ética é tanta que o Brasil deveria exportar” (Ta aí uma boa receita para salvar o país: exportar falta de ética!)
81) “A culpa da corrupção é da internet, que traz o caos pra dentro de nossas casas.”
82) “Maquiavel disse que os meios justificam os fins.”
83) “Trabalho honestamente para um traficante que tem mais ética que o Sarney” (declaração de peso!)
84) “Hoje Em dia, a taxa de corrupção cresce 80%, a taxa de honestidade cai 20% e a taxa de incredulidade aumenta 100%. E ninguém faz nada.”
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