Geografia da Amizade

Geografia da Amizade

Amizade...Amor:
Uma gota suave que tomba
No cálice da vida
Para diminuir seu amargor...
Amizade é um rasto de Deus
Nas praias dos homens;
Um lampejo do eterno
Riscando as trevas do tempo.
Sem o calor humano do amigo
A vida seria um deserto.
Amigo é alguém sempre perto,
Alguém presente,
Mesmo, quando longe, geograficamente.
Amigo é uma Segunda eucaristia,
Um Deus-conosco, bem gente,
Não em fragmentos de pão,
Mas no mistério de dois corações
Permutando sintonia
Num dueto de gratidão.
Na geografia
da amizade,
Do amor,
Até hoje não descobri
Se o amigo é luz, estrela,
Ou perfume de flor.
Sei apenas, com precisão,
Que ele torna mais rica e mais bela
A vida se faz canção!

"Roque Schneider"



Quem sou eu

Salvador, Bahia, Brazil
Especialista em Turismo e Hospitalidade, Geógrafa, soteropolitana, professora.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ENEM - Nova data para realização.

MEC divulga nova data para a realização do ENEM, ele ocorerá dias 04 e 05 de Dezembro de 2009.

Conteúdo Geografia-História ENEM 2009

4. Ciências Humanas e suas Tecnologias

• Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade Cultura Material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil.
A Conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.
História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na formação da sociedade brasileira.
História dos povos indígenas e a formação sócio-cultural brasileira.
Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida política e social.
• Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado
Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa.
Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna.
Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reordenamento territorial.
As lutas pela conquista da independência política das colônias da América.
Grupos sociais em conflito no Brasil imperial e a construção da nação.
O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX.
Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e XX.
A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana.
Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação da Ásia e da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria.
Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazi-fascista, franquismo, salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e ditaduras na América.
Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI.
A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas.
Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.
• Características e transformações das estruturas produtivas Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências.
Economia agro-exportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no período colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia.
Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações no processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial.
Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos.
A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e trabalhistas.
A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas conseqüências econômicas, políticas e sociais.
Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-cidade.
• Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil.
Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos.
As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. 
A nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos, zoneamento ecológico e econômico.
Origem e evolução do conceito de sustentabilidade.
Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes internos e externos modeladores do relevo.
Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território brasileiro.
Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.
• Representação espacial - Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia.

Zelaya em Honduras.


O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya (foto), conseguiu voltar a seu país e está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Zelaya entrou cladestinamente no país na segunda e não deu detalhes de como conseguiu cruzar a fronteira. Ele já havia tentado retornar duas vezes e foi impedido pelo governo golpista. “Estou aqui para buscar o diálogo”, disse ele para jornalistas, de acordo com o Estadão. O Brasil, que junto com os Estados Unidos não reconhece o governo golpista, disse que não sabia sobre a volta de Zelaya. Planalto e Itamaraty, segundo a Folha consideraram uma demonstração de liderança e do poder moderador que o país vem assumindo na região. O governo instituido, liderado por Roberto Micheletti, protestou contra o Brasil e o responsabilizou por qualquer ato de violência que possa ocorrer. Micheletti fechou todos os aeroportos do país, decretou toque de recolher e pediu que o Brasil entregue Zelaya à Justiça hondurenha. No entanto, da embaixada brasileira, Zelaya convocou, na noite de segunda, a população de Honduras a desrespeitar o toque de recolher e marchar para a capital.

O Brasil dos latifúndios.


A concentração de terras aumentou no Brasil nos últimos dez anos, segundo dados de 2006 divulgados pelo IBGE. O índice que relaciona a área total destinada à agropecuária com o número de proprietários subiu 1,9% na média nacional em relação ao resultado do mesmo censo feito em 1996. A manchete da Folha (para assinantes) conta que nesses dez anos, o agronegócio brasileiro cresceu e se modernizou, mas a realidade de grandes propriedades de terras nas mãos de poucos ainda está presente. O movimento de concentração, diz o IBGE, foi puxado pelas grandes culturas de exportação (soja e milho, especialmente), pela profissionalização do agronegócio e pelo avanço da fronteira agropecuária em direção à Amazônia e ao Pantanal. Os maiores aumentos do índice ocorreram em Mato Grosso do Sul (4,1%) e no Tocantins (9,1%), além de São Paulo (6,1%). Nos dois primeiros casos, a pecuária cresceu com força desde meados da década de 90. Já as estruturas agrárias mais concentradas permaneceram no Mato Grosso (soja e gado) e em Alagoas (por conta da cana-de-açúcar, cultura que também foi responsável pelo aumento da concentração em São Paulo).

Abalo asiático.


O terremoto que atingiu a Indonésia deixou cerca de 500 mortos na ilha de Sumatra. Mais de 450 ficaram feridos com gravidade. O tremor, que alcançou 7,6 graus na escala Richter, pode ainda ter feito mais vítimas, de acordo com o governo. Milhares ainda estão soterrados nos escombros. Porém ocorreu novo terremoto, de 6,8 graus de intensidade, voltou a sacudir Sumatra. As primeiras equipes de resgate já trabalham na área para socorrer vítimas e entregar cerca de 20 mil kits de emergência, com barracas, roupas e alimentos. Muita gente passou a noite em campos abertos por medo de novos tremores. No sudeste asiático, o tufão Ketsana causou outras centenas de mortes no Camboja, Vietnã e nas Filipinas, conta a Folha.

Melhora o IDH do Brasil.




O Brasil ganhou alguns pontos no ranking de desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU), mas, entre os latino-americanos, continua atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, México, Venezuela e Panamá. O avanço brasileiro foi de 0,02%. O relatório da ONU, divulgado hoje, traz o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países, que mede o bem-estar dos cidadãos, usando critérios como educação, saúde e renda per capta. O Brasil ganhou alguns pontos em relação ao ano passado, mas se manteve na 75ª posição, dentro da categoria “desenvolvimento humano elevado”. A boa notícia é que deixou de ser o lanterna desse grupo, diz o Estadão. No topo do ranking de 182 países estão Noruega, Austrália e Islândia. No final da lista, Níger, Afeganistão e Serra Leoa. No mesmo relatório, a ONU aponta que metade das pessoas que emigram no mundo se movimenta entre países em desenvolvimento – mais do que os 37% que vão dos países mais pobres para os mais ricos. O relatório, segundo a Folha, faz uma veemente defesa da liberdade de ir e vir e do movimento humano como exercício dessa liberdade. Mas reconhece que quase metade dos estimados 214 milhões de imigrantes (50 milhões em situação irregular) vivem em países desenvolvidos – aqueles com IDH muito alto.